Daniel Alves indica retomada como jogador após anulação de condenação por estupro

Daniel Alves indica retomada como jogador após anulação de condenação por estupro

Atleta utilizou as redes sociais para fazer uma reflexão com uma agem bíblica em publicação sobre a carreira no futebol

Daniel Alves usou as redes sociais nesta sexta-feira, 30, para fazer uma publicação enigmática sobre a sua carreira de jogador. Após ser absolvido de uma acusação de estupro em março, o caso foi reaberto no início deste mês. 

Assim, em publicação, Daniel Alves usou uma arte em que ele aparece segurando uma bíblia em uma mão, chuteiras em outra e um pombo da paz na sua cabeça enquanto está de costas, dentro de um campo. Na legenda, ele afirmou que um jogador sempre vai ser um jogador e usou uma agem bíblica.

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“EU SOU O QUE SOU manda dizer-vos que; assim como o PESCADOR continuou a ser pescador, o JOGADOR continuará sendo JOGADOR. O que Deus criou é perfeito quando está alinhado com a vontade e perfeição do DEUS que o criou. Porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, JESUS CRISTO HOMEM! 1 Timóteo 2:5 Porque ele é; O ÚNICO CAMINHO, A ÚNICA VERDADE, E A ÚNICA VIDA…. Ninguém vem ao PAI se não for por mim disse JESUS. Juan 14:6”, escreveu.

 

 

 

 

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Caso Daniel Alves é reaberto

O Ministério Público de Barcelona apresentou no início deste mês, um recurso contra a decisão que absolveu Daniel Alves da acusação de estupro, em março. Essa medida leva, então, o processo à instância mais alta da Justiça espanhola: o Tribunal Supremo. A defesa da vítima já havia recorrido da anulação em abril, fato que também contribuiu para reabertura do caso.

De acordo com os autos, a Promotoria catalã sustenta o discurso de “avaliação irrefletida e irracional” dos fatos na decisão anterior. Os promotores entendem que a absolvição “condenou moralmente” a denunciante do atleta, ou seja, a vítima. Além disso, a contestação argumenta que o julgamento de segunda instância ignorou elementos de prova disponíveis e tratou o depoimento da acusadora de forma subjetiva.

Com o recurso, o caso a a ficar sob análise do Tribunal Supremo da Espanha. O órgão possui competência para revisar decisões judiciais de todas as instâncias — salvo em questões constitucionais. Sendo assim, a Justiça espanhola volta a avaliar o mérito da acusação, agora em caráter nacional.

Condenação, anulação e liberdade provisória

Daniel Alves foi acusado de estuprar uma jovem espanhola em uma boate de Barcelona, na noite de 30 de dezembro de 2022. A vítima alegou ter sofrido “penetração vaginal não consentida” no banheiro da área VIP do local. Exames periciais confirmaram a presença de sêmen, e funcionários do estabelecimento relataram que a mulher saiu do banheiro em estado emocional abalado, chorando.

O ex-jogador acabou preso em janeiro de 2023 e permaneceu detido por mais de um ano até obter liberdade provisória em março de 2024, mediante o pagamento de fiança no valor de 1 milhão de euros. Em fevereiro do mesmo ano, a Audiência de Barcelona — instância judicial mais alta da cidade — havia condenado o brasileiro a quatro anos e meio de prisão.

A defesa do brasileiro, porém, recorreu da decisão, e levou o processo ao Tribunal Superior de Justiça da Catalunha — instância regional que anulou a condenação em março de 2025.

Fundamentação para absolvição de Daniel Alves

A seção de recursos do Tribunal Superior da Catalunha decidiu, de forma unânime, anular a sentença de primeira instância. Os magistrados afirmaram que o depoimento da vítima continha “lacunas, imprecisões, inconsistências e contradições quanto aos fatos”. Inviabilizando a condenação.

Além disso, o tribunal considerou que a decisão inicial apresentou déficits técnicos ao não verificar, por exemplo, a existência de provas complementares como impressões digitais e gravações das câmeras da boate. Os juízes criticaram o fato de que a sentença se apoiou exclusivamente no depoimento da denunciante, considerado por eles como “não confiável”.

Os mesmos magistrados afirmaram que a anulação da condenação não validava automaticamente a versão do réu, que mudou seu relato por três vezes durante o processo. Inicialmente, ele negou conhecer a mulher, depois afirmou que houve contato sexual, mas consentido.

Enquanto isso, o ex-lateral continua em liberdade provisória, sem nova data definida para o julgamento em terceira instância.

 

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