Erisson Matias, gerente da base do Fortaleza, detalha processo de captação de jogadores
O dirigente destacou que o movimento dentro de agremiação ocorre utilizando alguns critérios internos para avaliação
A categoria de base do Fortaleza vem se transformando nos últimos anos e mostrando um claro processo de reestruturação, apostando, principalmente, na captação de jogadores. Entrevistado do Esportes do POVO nesta sexta-feira, 9, na Rádio O POVO CBN, Erisson Matias, gerente de base do Leão, explicou como funciona esse movimento.
"Não há um número fixo. O talento está em diversos lugares e, o tempo inteiro, precisamos estar em busca. Hoje, nós temos várias portas de entrada no clube", disse o dirigente.
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"Temos as seletivas, a famosa peneira. Fazemos uma vez por mês para atender a torcida, o público geral. Temos nosso departamento de captação, onde nossos observadores técnicos saem por todo o estado em busca de jogadores. Temos dois profissionais de fora do estado também", completou.
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Erisson destacou que a ação dentro da agremiação ocorre a partir de alguns critérios adotados internamente. "Temos alguns pilares que acreditamos que funcionam. O primeiro é ter uma estrutura física que comporte, no caso, o CT Ribamar Bezerra. Ter profissionais envolvidos e que sejam qualificados para isso."
"Dar condição de captar e reter os atletas. Antigamente, nós captávamos bem, mas perdíamos. Apareciam os clubes do Sul e do Sudeste e levavam os atletas, pois não tínhamos como sustentar. Com o certificado de clube formador, conseguimos", enfatizou.
Atualmente, o Sub-20 da equipe vem desempenhando um bom papel no Brasileiro da modalidade, sendo o terceiro colocado na tabela. Para além disso, na última temporada, ganhou o estadual nas seguintes categorias: Sub-11, Sub-13, Sub-14, Sub-17 e Sub-20.
O gerente falou sobre a necessidade de estar competindo ao máximo. "Competir em alto nível também é importante. Existe uma preocupação, pois só disputávamos o estadual. Conseguimos ranking para os campeonatos brasileiros, mas ainda é pouco."