Celular Seguro: veja como utilizar aplicativo do governo contra roubos e furtos 6i515l
Medida é lançada em resposta ao aumento de ocorrências com dispositivos móveis no País e promete "inutilizar" aparelhos subtraídos
É lançado nesta terça-feira, 19, o aplicativo Celular Seguro, que promete bloquear telefones celulares que tenham sido subtraídos dos proprietários. O serviço busca evitar o o de criminosos a informações pessoais e contas bancárias cadastradas nos dispositivos.
A medida é uma resposta do Governo Federal ao recente aumento no número de roubos e furtos de celulares. Segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, foram registradas 999.223 ocorrências em 2022, 16,6% a mais que os 852.991 apontados em 2021.
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Para utilizar o aplicativo, cada indivíduo deverá fazer o na loja de aplicativos do celular, realizar com a conta do gov.br, ler e concordar com os termos de uso.
Na página seguinte, o usuário precisará cadastrar contatos de confiança com informações como nome completo, F e telefone celular da pessoa, para que ela possa visualizar o aparelho roubado em caso de ocorrências.
Não há limites de números cadastrados para cada usuário, no entanto, todos devem estar vinculados ao F de quem os está cadastrando.
No aplicativo será possível criar uma ocorrência para cada telefone subtraído a partir de informações como quando, onde e o que foi roubado ou furtado. Ao final do processo, será gerado um número que deverá ser guardado pelo usuário.
Caso o bloqueio seja feito por engano ou o celular recuperado, também será possível reverter todo o processo no aplicativo do Governo Federal.
Desenvolvido em parceria com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Federação Nacional dos Bancos (Febraban), o serviço emitirá notificações instantâneas e bloqueará o o a informações bancárias.
A medida funciona como botão de segurança para proteger informações nos dispositivos e não substitui o registro do Boletim de Ocorrência (B.O), que ainda deverá ser registrado nas delegacias de polícia para auxiliar nas investigações de crimes.
“Observamos que o problema para bloquear os aparelhos não era tecnológico, era um problema de processo, engenharia de processo. Nós precisávamos fazer com que o cidadão se ligasse diretamente à Anatel, pulando a secretaria de segurança (dos estados) e as operadoras (de telefonia)”, disse o secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, em entrevista ao O GLOBO.