Beatificação de Benigna Cardoso marcou pontificado de papa Francisco no Cariri
Benigna foi declarada mártir pela Congregação para as Causas dos Santos, após o Papa Francisco reconhecer sua morte em defesa da castidade, em 1941, quando tinha 13 anos
Nascida em Santana do Cariri, Benigna Cardoso da Silva foi reconhecida pelo papa Francisco como a primeira beata do Ceará, em 2022. A cerimônia ocorreu no Crato e foi presidida pelo representante do Vaticano, o cardeal Leonardo Ulrich Steiner, reunindo milhares de fiéis da região do Cariri.
Benigna foi declarada mártir pela Congregação para as Causas dos Santos, após o papa Francisco reconhecer sua morte em defesa da castidade, em 1941, quando tinha 13 anos.
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O processo de beatificação foi iniciado em 2011, sob a condução da Diocese de Crato, com a coleta de testemunhos e documentação histórica. A fase diocesana foi concluída em 2013 e remetida ao Vaticano.
Após análise, a Santa Sé aprovou o martírio da jovem, dispensando a comprovação de milagre para a beatificação. O decreto foi assinado em outubro de 2019 e publicado no boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé.
Benigna Cardoso foi assassinada na zona rural do município de Santana do Cariri. Segundo o processo canônico, ela teria resistido a uma tentativa de violência sexual, o que motivou a classificação de sua morte como martírio em ódio à virtude cristã. A celebração de beatificação foi realizada no Parque de Exposições Pedro Felício Cavalcanti, em Crato.
Uma estátua em sua homenagem está sendo construída em Santana do Cariri, junto de um complexo que deve ser inaugurado até outubro deste ano.
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Com informações da Rádio O POVO CBN Cariri