Barracas de praia esperam receber 500 mil pessoas no feriadão da Semana Santa

Barracas de praia esperam receber 500 mil pessoas no feriadão da Semana Santa

Já no setor hoteleiro, a presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Ceará (ABIH-CE), Ivana Bezerra, projeta uma ocupação de 77%

Com a Semana Santa e o feriado de Tiradentes, fortalezenses e turistas aproveitaram o sol deste sábado, 19, para curtir a Praia do Futuro, um dos principais cartões-postais da Capital. 

No período, segundo a presidente da Associação dos Empresários da Praia do Futuro (AEPF), Fátima Queiroz, a expectativa é receber em torno de 500 mil pessoas até segunda-feira, 21.

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"Feriadão esticado desse jeito sempre traz um movimento extraordinário e, com esta contribuição do sol presente todos os dias, só dá praia."

Além disso, explica que desde quinta-feira o fluxo cresce, com público local e regional, além de vários estados do Brasil. Na manhã deste sábado, O POVO identificou uma movimentação tranquila, porém, Fátima Queiroz explica que o período da tarde é o que tem a maior adesão.

Já no setor hoteleiro, a presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Ceará (ABIH-CE), Ivana Bezerra, projeta uma ocupação de 77%.

"Nós fizemos uma pesquisa na terça-feira e a previsão era de 76,5%, ou seja, 20 porcento a mais que o ano ado, quando atingiu 56,5%. Então eu imagino que vai fechar nos 77%, porque às vezes as pessoas deixam pra reservar em cima da hora."

A Secretaria do Turismo do Ceará (Setur-CE) prevê uma movimentação de R$ 280 milhões na economia cearense. A perspectiva é de que o Estado receba 155 mil turistas, montante 15,4% maior do que o registrado em relação à igual período de 2024.

Confira fotos da praia na Semana Santa

O prazer da praia

Um dos que aproveitou a manhã ensolarada foi o fotógrafo João Vitor, de 24 anos. Residente de Mossoró, município no Rio Grande do Norte, o turista comenta que a ideia é ficar em Fortaleza mesmo, curtindo as praias da cidade com a família. 

"Nós alugamos um Airbnb porque somos sete. Sempre quando dá um tempinho, algum feriado, a gente vem pra cá pela proximidade e também pela tranquilidade, pelos atrativos. Mas é a primeira vez que a família está completa."

Além da Praia do Futuro, o objetivo é conhecer mais pontos turísticos da cidade como o Parque do Cocó, a Beira Mar, a Rua das Tabajaras, entre outros.

Já a assistente social e escritora, Savia Ferraz, de 73 anos, é de origem pernambucana, mas vive em Fortaleza há mais de 30 anos. Por isso, quase toda semana frequenta o local. Desta vez, no entanto, comemorava um motivo especial: o término de um tratamento de câncer de mama.

"Eu estou aqui tentando fazer uma reconquista da minha vida, esse é um momento totalmente novo para mim, nada melhor do que sol, suor [...] E a gente adora essa terra, que é um povo feliz, é um povo completamente descontraído, bem-humorado, e aqui tem praias belíssimas. Pernambuco também tem, só que aqui há uma organização prévia para receber um turista, há toda uma infraestrutura."

A oportunidade de renda

Enquanto uns aproveitam o feriadão para um momento de lazer, outros enxergam uma oportunidade de renda. É o caso do ambulante Francisco Elton, de 40 anos, que comercializa produtos como viseiras e bonés há 10 anos.

Durante a semana, trabalha em um emprego formal, mas enxerga os feriados e fins de semana como uma chance de ganhar um dinheiro extra.

"Eu comecei primeiro porque a minha esposa fazia tiara. Aí eu vim vender e o meu compadre disse para tentar o ramo de chapéu. Tem dia que a gente vende umas 10 peças, tem dia que vende duas, três, e assim vai."

Até o momento, porém, sente que o movimento diminuiu bastante em relação ao ano ado. "Caiu muito as vendas, pouca gente também. Acho que o povo aproveitou o feriadão pra muita gente viajar", finaliza.

Outro que percebeu a queda foi o vendedor de coco, Wallace Santos, de 22 anos. "Ontem (sexta-feira), para início de feriado não foi legal, diferente dos anos que realmente valia a pena trabalhar na praia. Então, a gente está na expectativa de até segunda-feira ser bom, ser lotação mesmo."

Trabalhando há quase quatro meses na área com a sua tia, ele estima que as vendes girem em torno de 200 cocos por fim de semana. 

"Até então eu não trabalhava com o coco. Foi ela que foi me ensinando os macetes, aí depois eu vim trabalhar com o meu tio. Ele foi me ensinando como abrir coco, como atender as mesas, conversar com os clientes. Hoje estamos aqui. Graças a Deus, se mantendo."

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