Sindicato cobra segurança após funcionário ser morto no IJF 1a2672

Funcionários que estavam no refeitório, local do crime, tiveram de ser atendidos em decorrência de abalo emocional

Na manhã desta terça-feira, 23, um funcionário terceirizado do Instituto José Frota (IJF) foi assassinado por meio de disparos de tiros e teve a cabeça arrancada enquanto trabalhava no hospital. A vítima exercia a função de serviços gerais. Outro funcionário também foi alvejado e socorrido na emergência do próprio hospital. Após o crime, servidores fizeram ato e pediram por segurança no hospital.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimento de Serviço de Saúde (SindSaúde), Quintino Neto, não é a primeira vez que o SindSaúde denuncia acontecimentos dessa natureza. Ele afirma que já acionou o Ministério Público a fim de preservar a vida dos trabalhadores.

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O suspeito do crime foi preso na tarde desta terça-feira, em Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza.

O POVO esteve no local nesta manhã. A movimentação de agentes de segurança era intensa, com presença das Polícias Militar, Forense e Penal, além da Guarda Municipal. 

Câmeras de segurança mostram fuga de suspeito do IJF após morte de funcionário; VEJA

Por volta das 10 horas, uma funcionária identificada apenas como Francisca sai da instituição chorando e relatando que estava abalada com o acontecimento. “Foi horrível, não tenho condições de continuar.” Em seguida, a mulher foi para casa. Técnicos de enfermagem e assistentes sociais começaram a organizar uma manifestação no térreo do hospital e chegaram a bloquear o trânsito em frente ao IJF.

De acordo com a assistente social Amanda Modesto, que trabalha no IJF desde 2018, o problema de insegurança é antigo. Ela relata que já conhecia essa dificuldade antes de começar a trabalhar lá e que a questão é sempre um ponto de preocupação para a assistência social do hospital. “O serviço social chegou a montar um documento e elencou todos os pontos problemáticos em relação a segurança, apontou soluções e entregamos esse documento para a superintendência do hospital”, diz.

Autoridades como o secretário da Segurança Pública e Defesa Social, Samuel Elanio e Márcio Gutierrez, delegado geral da Polícia Civil, chegaram por volta das 11 horas ao IJF. Em coletiva de imprensa, o secretário informou que o crime foi motivado por ciúmes e que o suspeito teve o ao hospital por meio de reconhecimento facial, pois prestou serviços ao IJF até 2022.

O Secretário Municipal da Segurança Cidadã, Heraldo Pacheco, e o superintende do IJF, José Maria Sampaio, também falaram com a imprensa. Na ocasião, Heraldo Pacheco declarou que o efetivo da Guarda Municipal irá ser aumentado e também terá um investimento em câmeras. Já José Maria disse que o que aconteceu no hospital é um reflexo da violência urbana: "Aqui é um termômetro da Cidade".

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