Há 40 anos, o navio Mara Hope encalhava e fazia morada na costa de Fortaleza 3e4k2f

Encalhado na costa de Fortaleza, o Mara Hope completou nessa quinta-feira, 6, quatro décadas desde o seu naufrágio. Dois anos antes de sua morada nada planejada em Fortaleza, o navio ardeu em chamas durante quatro dias.

Com destino a Taiwan, o petroleiro espanhol partiu da baía de Port Neches, no estado do Texas (Estados Unidos). Ele seria desmontado, porém, no dia 6 de março de 1985, problemas no rebocador obrigaram a embarcação a ancorar no antigo Porto do Mucuripe.

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A embarcação, que segue afundando mais com o ar dos anos, estava ancorada quando se soltou das amarras devido a uma forte tempestade. Um possível resgate do Mara Hope não é cogitado, pois demandaria altos custos. Atualmente, ele se encontra a 700 metros da Ponte Metálica.

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“É libertador”, diz aventureiro que pratica nado ao navio encalhado 163p6f

Morando há pouco mais de um ano em Fortaleza, o baiano Helber Cesar, 33, conta que já praticava esportes em Salvador. “Querendo ou não, a orla [de Fortaleza] é muito atrativa para esses eventos a céu aberto”.

O interesse em praticar o nado até o petroleiro surgiu após a assessoria esportiva da qual ele faz parte, oferecer supervisão para que a ação se concretizasse. A travessia tem uma distância de quase 2 km a nado em mar aberto.

“Você como praticante de esporte, independente do seu nível, tem que ter um grau de cuidados para não se expor a riscos desnecessários”, alerta.

Ainda de acordo com o profissional de finanças, o navio é mais um benefício em meio a vários “pontos fortes” que a capital cearense possui. “Se você puxar a história da Cidade, ela é muito ligada à sua orla, né? (...) Ela é muito praticada, muito viva. Eu acho que o Mara Hope é só mais um desafio para nós praticantes, mas acima de tudo é uma grande história que a orla nos traz”, adiciona.

Parte do casco do Mara Hope cede  7f4d

O Mara Hope está quase submerso e segue com sua estrutura sendo corroída pela ferrugem, por causa de uma parte do casco ter cedido.

Em material publicado pelo O POVO, os eios ao navio feitos por embarcações menores e a subida não são mais recomendados. Isso se deve a única parte restante estar caindo aos pedaços.

O POVO contatou a Superintendência do Patrimônio da União no Ceará (SPU-CE) para saber mais detalhes sobre o que está sendo planejado para a embarcação futuramente. Não houve retorno até a publicação desta matéria.