Cães fantasiados de coelhos da Páscoa visitam crianças em hospital em Fortaleza
Em outra unidade de saúde, bebês internados em UTI participaram de um ensaio fotográfico em comemoração usando orelhas de coelhos
Datas comemorativas como a Páscoa, Natal e Carnaval são aproveitadas para a realização de projetos que têm como propósito unir famílias e criar memórias afetivas, além de proporcionar um momento de acolhimento em ambientes tensos como os hospitais.
Essas iniciativas podem ser realizadas por projetos externos, como o ‘Sexteto 4 Patas’, assim como por internos, como os realizados por grupos de Terapia Ocupacional em hospitais.
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Visita do projeto ‘Sexteto 4 Patas’ no Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara
Crianças internadas no Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara, da rede da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), receberam a visita de três cadelas da raça golden retriever do projeto ‘Sexteto 4 Patas’ fantasiadas de coelhos da Páscoa em alusão à semana da Páscoa na manhã dessa quinta-feira, 17 de abril.
O momento ocorreu no Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara (HGWA), da rede da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), localizado na rua Dr. Pergentino Maia, 1559, no bairro Messejana em Fortaleza. Com a autorização da equipe do hospital e seguindo os critérios de segurança, as três cadelas visitaram o corredor da pediatria, onde as crianças poderiam se aproximar, tocá-las e fazer uma foto.
O projeto foi criado pela cearense Luciana Athayde com o propósito de levar a alegria dos animais para diversos locais, como hospitais, com a chamada Pet Terapia, técnica terapêutica realizada com animais como apoio para tratamento de pessoas com problemas de saúde física ou mental.
Ensaio fotográfico de bebês da Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTI Neo)
Já no Hospital Geral de Fortaleza (HGF), bebês da Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTI Neo), equipamento da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), participaram de um ensaio fotográfico em comemoração à Páscoa usando orelhas de coelhos feitas de EVA.
Regularmente reunindo os familiares dos bebês no que o setor terapêutico da unidade chama de “grupo de atividades expressivas e produtivas”, a iniciativa é integrada pelas ações da Terapia Ocupacional da unidade nas quais contam com, em média, 12 pessoas participando por mês, segundo o setor.
Segundo a terapeuta ocupacional Preslavia Colares, o objetivo da iniciativa é, além de tornar o ambiente hospitalar mais acolhedor e humanizado, trazer um vínculo de mãe e filho no momento da produção. Valdenia Alves, 23, mãe da pequena Marielly que nasceu prematura, reflete sobre a situação ao confeccionar o material usado no ensaio dizendo que “É uma oportunidade de ficar mais junto dela, faço com todo o amor”. (Por Júlia Honorato)
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