UFC estuda criar Observatório da Segurança para tratar crimes nos campi de Fortaleza

UFC estuda criar Observatório da Segurança para tratar crimes nos campi de Fortaleza

Após série assaltos em diversos campi da universidade, reitor da UFC anuncia que a universidade estuda criar um Observatório de Segurança

O reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Custódio Almeida, declarou que a Instituição estuda a criação de um Observatório de Segurança para lidar com casos de criminalidade nos campi. A proposta visa estabelecer protocolos para encaminhamento de denúncias feitas por estudantes.

A declaração foi feita na manhã desta quarta-feira, 28, durante evento de lançamento do projeto “Mestres na Pós”, uma parceria entre universidades públicas do Ceará e a Prefeitura de Fortaleza.

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“A ideia é estruturar os fluxos quando um estudante fizer uma denúncia. Por exemplo, qual será os os seguintes, como a demanda será encaminhada até a solução. Precisamos de um protocolo claro”, explicou.

Custódio ainda ressaltou que a questão da segurança pública é uma atribuição estadual. Contudo, neste momento, a universidade precisa agir junto à polícia.

Desde 2024, estudantes relatam aumento da insegurança nos campi da UFC. Um levantamento elaborado por alunos do curso de Geografia da própria universidade aponta que ocorreram 54 assaltos nos campi do Pici e Benfica entre agosto de 2024 e abril de 2025. Em maio, novos crimes ocorreram, inclusive um tiroteio no campus do Pici.

No último dia 16 de maio, um aluno do curso de Farmácia chegou a ser esfaqueado no joelho ao reagir a um assalto próximo ao Campus do Porangabuçu. Após o caso, no dia 19 de maio, centenas de estudantes dos campi Porangabuçu e Pici realizaram protestos solicitando por mais segurança na Instituição e no seu entorno.

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Sobre a reivindicação, foi informado que a UFC já solicitou à Casa Civil do Estado e à Prefeitura de Fortaleza a instalação de cabines de segurança da Guarda Municipal e da Polícia Militar nos campi Benfica e Porangabuçu. Segundo Custódio Almeida, a demanda segue em andamento.

“De forma imediata, foi enviado um reforço de efetivo, com policiais e guardas municipais, principalmente para o campus do Pici e no Porangabuçu, que é um campus aberto, com ruas onde estavam ocorrendo assaltos no trajeto entre os prédios e o restaurante universitário. As rondas estão sendo feitas diariamente. Pessoas já foram presas, algumas já reincidentes nesses delitos, e tiradas de circulação”, detalhou o reitor.

 

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Educação Segurança

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