Além da presidência, membros do PT buscam espaço na direção da sigla

Além da presidência, membros do PT buscam espaço na direção da sigla

Na prática, os filiados do Ceará devem realizar oito "votações" no dia 6 de julho

O próximo dia 6 de julho, um domingo, está marcado no calendário dos petistas de todo o Brasil. Na data, há a previsão do processo interno que vai definir os presidentes das instâncias municipais, zonais, estaduais e da nacional. Mas, além destes postos, os filiados vão votar nas chapas que vão compor diretórios, executivas e espaços nos Conselhos Fiscais e das Comissões de Ética e Disciplina.

A composição é feita de forma proporcional, ou seja, a porcentagem de votos será a porcentagem que a chapa poderá indicar componentes. As direções partidárias, delegações e cargos com função específica de secretarias deverão ter paridade de gênero (50% de mulheres e 50% de homens). Cerca de 20% de seus membros deverão ter menos de 30 anos de idade (nascidos depois de 31/12/1995). E devem ter 20% das vagas a negros e indígenas, exceto nos estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina que têm outra orientação estatutária.

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Tanto na disputa pelo diretório municipal em Fortaleza como o do Ceará, há mais chapas inscritas que candidatos à presidência. No Estado, Adriana Almeida e Antonio Alves Filho, disputam a presidência, mas cinco chapas se apresentam: Virar À Esquerda, Campo Popular, Partido Livre Democrático e de Esquerda, Esquerda Popular e Socialista e, por fim, Derrotar a Extrema Direita e Avançar na Construção do Novo Ceará.

Na Capital, Mari Lacerda, Eudes Baima e Antônio Carlos concorrem para presidente, tendo quatro chapas: Virar À Esquerda, Campo Popular, Campo de Democrático e Partido Livre Democrático e de Esquerda.

A composição não só filiados, como detentores de mandatos eletivos, entre vereadores, deputados estaduais e federais, além da senadora Augusta Brito (PT), que ocupa a vaga de Camilo Santana (PT), no Senado Federal. A eleição, além da questão orgânica do partido, também tem um peso diferente porque os eleitos conduzirão a sigla pela eleição de 2026, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador Elmano de Freitas (PT) devem tentar reeleição. No horizonte, ainda há 2028, quando o prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão (PT), poderá disputar reeleição.

Embora as divisões lembrem o processo de escolha da candidatura para a Capital no ano ado, que causou rusgas, a eleição interna é vista como um processo normal do PT. A sigla, diferente de outros partidos, tem uma organização que propõe mais consultas aos filiados de forma direta.

Vereador em Fortaleza e vice-líder de Evandro na Câmara Municipal, Aglaylson (PT) explica que processo faz parte da “vida partidária” da legenda. Ele destaca a projeção de que os filiados possam “compreender as propostas” para as chapas conseguirem maioria. Ele compõem, além de grupo para a municipal e a estadual, também chapa para a nacional. Outros filiados também fazem a mesma movimentação.

Enquanto a eleição não chega, as chapas ainda estão em diálogo, como explica o vereador. Há uma buscar por consenso, mas, “caso não seja possível, nós vamos pros filiados e eles vão decidir”.

Nas chapas, é possível identificar aproximações. A Partido Livre Democrático e de Esquerda, tanto na estadual como na municipal, reúne aliados da deputada Luzianne Lins (PT). Ela própria aparece na chapa estadual. Já na chapa Campo Popular: deputados Guilherme Sampaio e José Airton, os prefeitos Felipe Pinheiro (Itapipoca) e Anibal Filho (Granja) e a senadora Augusta Brito. No grupo Derrotar a Extrema Direita E Avançar Na Construção Do Novo Cear, o deputado De Assis Diniz e o vereador Julio Brizzi.

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