Wagner diz que PP no Ceará terá que seguir posicionamento do União em federação
O presidente estadual do União Brasil destacou que há um direcionamento nacional da federação ser oposição ao PT e que "aqueles que quiserem estar " no bloco terão que se adequar
O ex-deputado federal Capitão Wagner afirmou nesta sexta-feira, 23, que os membros que quiserem ficar na federação entre União Brasil e Partido Progressista (PP) terão que se adequar ao posicionamento e possuem a liberdade de tomarem a decisão que quiserem nas entendendo as consequências.
O comando da federação no Ceará ficará a cargo do União Brasil, presidido por Wagner. O PP é liderado pelo deputado federal AJ Albuquerque, que afirmou em falas sobre o tema que o partido ficará na base do governador Elmano de Freitas (PT). Capitão destacou que se a federação decidir ser oposição, todos os membros terão que seguir o posicionamento.
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"Não é momento (para discutir). Na hora que for formalizar a gente vai conversar com os membros do PP, aqueles que quiserem estar conosco no projeto vão ter que se adequar, aqueles que não quiserem vão ter liberdade para tomar a decisão que quiserem, entendendo que existe o ônus da decisão", afirmou em encontro com membros da oposição.
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Prosseguiu: "Não é o momento ainda, a federação está em processo de formação. No segundo semestre ela vai ser formalizada, vai ser decidido quem vai ser o presidente da federação, uma vez que o diretório decidindo que a federação vai estar na oposição, todos os membros da federação vão ter que estar na oposição. Se a decisão é permanecer, então vão ter que seguir o que a federação determina".
De acordo com Wagner, há um posicionamento dos presidentes nacionais Antônio Rueda (União Brasil) e Ciro Nogueira (PP) de que o novo bloque esteja na oposição ao PT tanto no cenário nacional como nos estados.
Ele afirmou que se um membro estiver na federação que tenha um candidato ao Governo e o filiado declarar apoio ou pedir voto a outro concorrente, isso configura infidelidade partidária.