Bienal: "É importante escrever sobre afetos", afirma Kinaya Black

Bienal: "É importante escrever sobre afetos", afirma Kinaya Black

Escritora fala sobre infância, histórias de amor e afrofuturismo

Desde a infância, Kinaya Black sabia que a escrita seria seu destino. Nascida e crescida em Quixadá, sertão central do Estado, a autora participou de um bate-papo na Casa Vida&Arte, na XV Bienal Internacional do Livro do Ceará, neste sábado, 12.

Criar histórias era uma das brincadeiras favoritas de Kinaya, pseudônimo de Gisele Sousa. Ao lado dos primos, vivia narrativas as quais, por alguma razão, sempre interpretava uma escritora. “Nós inventávamos todo tipo de história e eu sempre acabava sendo uma autora nas brincadeiras. Então, a escrita esteve presente desde sempre na minha vida”, afirma.

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Autora de “Eu conheço Uzomi” e “Versos Livres como nós”, a quixadaense revela que gosta de escrever histórias de amor. “Eu cresci rodeada de pessoas que tiveram relacionamentos longos e sempre gostei de coisas românticas”, conta.

“Mas demorei muito tempo para namorar, por isso, comecei a escrever sobre coisas que queria viver. O meu mais recente livro, ‘Uzomi’, é uma história de amor afrofuturista”, diz Kinaya, que gosta de mesclar narrativas de amor com ficção científica.

Para ela, trabalhar com histórias românticas é um modo de resistência. “É muito relevante que pessoas negras falem sobre seus afetos. Nós precisamos contar histórias que não são atravessadas somente pela dor”, salienta a escritora que está trabalhando em uma continuação do Uzomiverso, universo de sua obra “Eu conheço Uzomi”.

A conversa aconteceu logo após a mesa “Da resistência às narrações: o caminho e a luta da mulher no jornalismo esportivo”, com Iara Costa e Domitila Andrade, jornalistas do O POVO.

A programação na Casa Vida&Arte segue até o último dia de Bienal, domingo, 13 de abril, com a contação de história “Meu Irmão é um Repolho”, com Tatiana Sátiro, às 16 horas.

(Com informações de Eduarda Porfírio)

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