Vereador propõe a criação do Dia da Cegonha Reborn no RJ; entenda

Vereador propõe a criação do Dia da Cegonha Reborn no RJ; entenda

Celebração deve ocorrer em 4 de setembro, segundo o projeto de lei em homenagem às artesãs que confeccionam bebês reborn, usados até em terapias de luto

Foi aprovado nesta quarta-feira, 7, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, o projeto de lei que cria o “Dia da Cegonha Reborn”.

A proposta é do vereador Vitor Hugo (MDB).  O parlamentar defende que a data de 4 de setembro seja incluída no calendário oficial da capital fluminente para celebrar as artesãs que confeccionam os bebês reborn - bonecos que ganharam destaque na internet nos últimos tempos.

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O que são bebês reborn? Entenda a febre dos bonecos ultra-realistas

O projeto agora segue para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes (PSD). O texto reconhece surpresa diante do novo universo que envolve até simulações de parto, mas ressalta os casos em que os bebês reborn são utilizados como "ferramenta terapêutica por psicólogos, contribuindo para o restabelecimento emocional em situações de luto e outros traumas".

“Nos casos de falecimento de um filho recém-nascido, o bebê reborn é utilizado por um curto período, sempre sob orientação profissional, auxiliando no processo de recomposição da mãe ou do pai enlutado”, diz um trecho da justificativa.

O que são bebês reborn?

Os bonecos hiper-realistas viraram tendência nas redes sociais e movimentam uma hashtag de “mães” e de "pais" que levam seus reborns para ear, fazer compras e até ir ao hospital. Eles buscam reproduzir com fidelidade a aparência e o peso de bebês recém-nascidos.

Produzidos a partir de kits de vinil, eles recebem dezenas de camadas de tinta, aplicação de veias, manchas, rugas e até implantação de cabelo – quanto mais real mais caro.

Nos últimos meses, o fenômeno ganhou as redes sociais, com centenas de publicações marcadas por hashtags como #reborn e #rebornmommy, nas quais as “mães” exibem rotinas de cuidado – do banho à ida no hospital – como se fossem bebês vivos. Os bebês também são vistos como item de colecionador, virando opção de presente para diferentes faixas etárias.

O assunto tomou grande proporção após o Padre Fábio de Melo “adotar” um bebê recém-nascido com Síndrome de Down durante viagem à Orlando, nos Estados Unidos. O ato foi em homenagem à sua mãe, Ana Maria de Melo, que faleceu em 2021 vitimada por Covid-19 e colecionava as bonecas.

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