Feirante, pedreiro, motoboy e jogador amador: quem são as vítimas da chacina na Barra do Ceará

Feirante, pedreiro, motoboy e jogador amador: quem são as vítimas da chacina na Barra do Ceará

O proprietário de uma padaria alugou o campo society para jogar futebol com os funcionários e amigos

Entre as quatro pessoas mortas vítimas da chacina em um campo society na Barra do Ceará, em Fortaleza, estavam um pedreiro, um jogador amador, um motoboy e um feirante. As famílias enlutadas estiveram na manhã desta quarta-feira, 7, na sede da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) para a liberação dos corpos. 

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O proprietário deu uma padaria havia alugado o espaço para a realização de uma partida de futebol, onde foram convidados amigos e funcionários. 

Pedro Henrique Silva Borges, de 16 anos, cursava o 2º ano do Ensino Médio segundo ano na Escola de Ensino Médio de Tempo Integral (EEMTI) São José dos Arpoadores.

O rapaz tinha o sonho de ser jogador de futebol. Pedrinho, como era chamado pelos amigos, ou por testes para entrar nos times do Fortaleza Esporte Clube (FEC) e Ceará Sporting Club, nas categorias de base.

O jovem estava com uma viagem marcada para São Paulo, no intuito de ar por outros testes. 

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As aulas na escola foram suspensas em respeito ao luto dos alunos e profissionais. As atividades só devem ser retomadas na próxima segunda-feira, 12.

O velório aconteceu na capela Sagrada de Nazaré, na avenida Grito de Alerta e o sepultamento no Cemitério Parque da Saudade. 

Em entrevista ao O POVO, uma fonte (de nome preservado) relatou que morava perto de Pedro Henrique e que o conhece desde pequeno e os dois jogavam juntos.

"Muito difícil de lidar com essa situação, infelizmente não estamos bem psicologicamente, que não tem nada a ver com o mundo do crime. Um menino sonhador, não fazia mal a ninguém. Sempre alegre e brincalhão em qualquer jogo ou treino", descreve. 

Pai levou filho para futebol 

Carlos Jhonson Viana, de 31 anos, era feirante e levou o filho para o campo. A criança acompanhava o jogo quando os criminosos chegaram ao local. O menino não saiu ferido, mas presenciou o pai sendo executado. Carlos deixa, além do filho, a esposa que está gestante. 

Stefano da Silva Ribeiro, tinha 34 anos e trabalhava como  um motoboy, que tinha o costume de jogar no campo.

A outra vítima Evandro Igor da Silva, tinha 26 anos de idade. Ele trabalhava como pedreiro e deixa uma filha. 

Conforme fonte ouvida pelo O POVO, todas as vítimas moravam nas proximidades do local do crime. (Colaborou Alexia Vieira)

 

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